Após uma semana de férias de muito doce de leite e muito vinho, a volta para casa sempre é muito bem esperada. Queria já voltar para o calor do meu Rio, frio só dá vontade de mergulhar em doces e tomar
bebidinhas para aquecer. Uma delícia, tudo bem, continuaria linda no meu destino
pseudo europeu, a Argentina
hermana, mas não posso desdenhar a minha cidade e a minha cama querida. O país do
Maradona não queria que eu fosse embora mas também não sei se gostou de mim, me fez esperar 12 horas pela a volta. Nossa, como foi sofrido. Fui a versão feminina de Tom
Hanks em "O terminal", só faltou ajudar a guardar os carrinhos. Não, não tive nenhum encontro romântico, pelo contrário, fui expulsa pelo segurança do
mini sofá do
Mc Donalds(um dos poucos "restaurantes existentes") enquanto tentava ter algumas horas de sono. Me senti uma pobre coitada. Achei graça. Pena que ninguém tenha filmado tal momento ilustre. Tudo de ruim aconteceu no último dia, após uma
convivência intensa promovida pelo caloroso quarto do albergue com área 2m por 2m, fui separada da minha amiga. Sozinha em
Ezeiza. Desolada. Estava desacostumada. Chorei pela minha mãe.
Mas apesar dos pesares, depois de ter passado as fases da fúria, revolta e muita tristeza, a calma pairou no ar e as horas começaram enfim a passar.
Lar doce lar! Como é bom estar de volta!